O talude continental estende-se desde o talude continental à água profundidade, normalmente, de cerca de 3.000 a 4.000 m, onde uma abrupta mudança no gradiente delimita o pé de inclinação. Pode ser limitada na sua margem para o mar por depósitos grossos que compreendem a elevação continental ou depósitos de enchimento de Bacia das planícies abissais (essencialmente planas). O limite para o mar do declive continental é denotado por uma redução geral do declive, tendendo para a horizontal.
um controle de primeira ordem na morfologia continental do declive é a configuração tectônica da margem. Emery (1980) e Uchupi e Emery (1991) observaram que tipos ativos e passivos de margens continentais exibem diferenças na morfologia que podem ser atribuídas aos processos que regem sua formação. A morfologia da margem passiva é controlada por processos de deposição e erosão, enquanto a morfologia da margem activa é controlada por processos tectónicos/magmáticos. Assim, as margens passivas geralmente são menos íngremes e são susceptíveis de ter subidas continentais sedimentares adjacentes e planícies abissais. Em contraste, as margens ativas são finas por sedimentos e podem ter uma trincheira ou cavado adjacente.
declive biota
profundidade é encontrado em muitos estudos como sendo um parâmetro fundamental (definidor de biomas) que se correlaciona com a ocorrência de biota (McArthur et al. Por estas razões, as associações entre comunidades bentônicas e características geomórficas na encosta continental devem ser consideradas no contexto de sua profundidade de ocorrência. Althaus et al. (2012) conclua que “embora algumas características geomórficas (de declive) tenham um elevado potencial para agir como substitutos da biodiversidade em escalas espaciais intermédias, é necessário um contexto hierárquico para as Definir e validar num contexto biogeográfico maior.”